Sunday, October 26, 2008

Marketing Viral, o buzz virtual.

O Marketing viral é um conceito de marketing virtual, que como o próprio nome indica, age como um vírus, espalhando-se pela sua rede. Podemos definir esta técnica de marketing como um boato virtual.

Encontramos várias formas de por em prática uma campanha de marketing viral; e-mail marketing, hotsite e vídeos on-line (ex:youtube).

Todas estas técnicas são incluídas no âmbito do Marketing Viral, pois todas elas se alastram na sua comunidade virtual cegando a uma comunidade cibernauta cada vez maior, á distancia de um clique.

E-mail Marketing:
Este consiste em enviar e-mails para potenciais clientes. Com isto encontramos um segmento com foco de interesse nessa mensagem e podemos conseguir criar uma pequena rede em que o e-mail é redireccionado para outros utilizadores possivelmente interessados no produto ou serviço apresentado.

Hotsite:
O hotsite é um espaço on-line focado apenas em um produto ou serviço, dando-lhe o ênfase total.
Um hotsite deve ser inovador e motivador para captar o toda a atenção do utilizador que o visita. Mais do que isso, deve ser suficientemente interessante para que este alem de visitar o site também o queira partilhar com outros utilizadores, gerando assim o efeito viral. Ou seja, não basta fazer com que o utilizador abra o site mas sim com que ele partilhe essa fonte de informação.
(Ex: http://www.siemens.com.br/facaomundogirar/#)

Vídeos:
Esta face do marketing viral está muito bem representada no tão conhecido Youtube.
O Youtube facilmente criou um conceito viral em torno da sua plataforma on-line e toda a troca de informação diária chamou a atenção dos marketeers.
Com milhões de utilizadores e visitas constantes, o Youtube rapidamente se tornou um instrumento de Marketing Viral.
Pegando no caso Levi’s (revista Marketeer Edição Outubro 2008). A Levi’s publicou no Youtube uma serie de vídeos onde retratavem jovens a saltar para os jeans. Inicialmente parecia tratar-se de um vídeo caseiro, para partilhar entre amigos, mas na realidade era uma estratégia de marketing viral muito bem montada. O 1º filme recebeu 2,5milhões de visitas, chegando a ser o vídeo mais visto durante alguns dias.
Neste caso, de facto existiu um investimento na produção do vídeo, pois este foi efectuado por uma agencia publicitária (Cutwater), mas pensemos então na despesa em divulgação... Esta é praticamente nula.
O Youtube apresenta-se hoje em dia como uma ferramenta muito útil para o marketing viral.
(Ex: http://www.youtube.com/watch?v=WCjb9bC6rsI)

O marketing viral tem como vantagens; o seu baixo preço, ser inovador, ser uma técnica aliada às tecnologias informáticas e ser bastante criativo. Por outro lado podemos afirmar que este não atinge ainda grandes massas (nem todos os individuos possuem computador e internet), pode ser confundido com videos caseiros e é impessoal.

Com tudo isto podemos concluir que o Marketing viral será cada vez mais uma tendência, pois o Internet é cada vez mais um meio de comunicação a explorar, com mais utilizadores a cada dia que passa, torna-se uma ferramenta essencial para a comunicação e divulgação de produtos e serviços.


Fontes:
.Marketeer nº147 – Edição, Outubro 2008 (pag. 66) Art. – “Quando o Word of Mouth chega a milhões”

Links:
.http://imasters.uol.com.br/artigo/5200/webmarketing/marketing_viral_na_web/
. http://www.youtube.com
. http://www.marketeer.pt
. http://www.siemens.com.br/facaomundogirar/#

Tuesday, October 21, 2008

Marketing Tribal, a emoção em 1º lugar.

O marketing tribal pode ser definido como uma forma de criar laços emocionais em torno de um produto ou serviço, com o intuito de gerar grupos sociais ou comunidades à volta do mesmo.

O marketing tribal pretende envolver o consumidor com o produto, criando uma rede de informação, onde o consumidor age como parte integrante e activa, aumentando o sentimento de pertença e gerando uma comunidade ou tribo.

Com isto torna-se possível aproximar muito mais os produtos do consumidor, pois a sua envolvência emocional torna-o mais receptivo a todos os componentes que englobam a sua tribo e colaboram para o seu desenvolvimento.

Com base num estudo publicado na revista Marketeer nº143 (edição Junho 2008), apresenta-se o envolvimento do consumidor com a marca diferenciado por 5 níveis distintos. “corporate level”, “product level”, “experience level”, “connecting level” e “me level”.
Para exemplificar cada um destes pontos será utilizado o caso Nokia.

“Corporate Level”
Se olharmos para a Nokia, facialmente percebemos desde o inicio que a criação dos seus produtos funcionava como incentivo à formação de uma tribo em torno dos memos. A sua imagem corporativa sempre tentou transparecer uma grande inovação tecnológica e um grande envolvimento a nível de comunicação e lazer por parte dos seus consumidores. “Nokia ,Connecting People”, este é o conceito e foi bem explicito desde o primeiro momento.

“Product Level”
A Nokia facilmente se distinguiu das outras marcas com os seus designs inovadores. Rapidamente conseguiu movimentar consumidores em busca de telefones mais personalizáveis, como os tão conhecidos Nokia 5110, os primeiros telemóveis que trocavam as capas, podendo o consumidor colocar capas coloridas e personalizadas.
Hoje em dia a Nokia tem variadíssimos modelos de telemóvel, todos com um design característico da marca, inovador e a par das mais recentes tecnologias como sempre nos habituou.

“Expirience Level”
Á volta dos telemóveis, o produto base da Nokia, é criada uma panóplia de adereços que arrastam a marca para outro nível. Com isto os consumidores podem ter não só telemóveis Nokia mas também uma vasta gama de outros produtos como: auriculares (bluetouth ou stereo), bolsas de transporte, kits para viatura, adereços de embelezamento, auto navigator (GPS), jogos, entre outros itens específicos Nokia.

“Conecting Level”
É a partir deste nível que se torna mais evidente a estratégia de marketing tribal, sendo neste ponto que começa a verdadeira comunicação entre o comunidade (tribo) Nokia.
Com a criação de produtos como o N-Gage, E-mail Móvel e Media Sharing, em conjunto com plataformas como a Loja On-line, Nokia Music Store e Beta Labs, que começa a ser criado um conceito social cada vez mais forte, onde já existe a necessidade de um relacionamento continuo entre os membros da tribo.
O consumidor começa a sentir uma necessidade de estar a par de toda a informação disponibilizada pela marca e pela sua tribo, querendo estar sempre actualizado tem que estar integrado na sua tribo de forma constante.

“Me Level”
Neste último nível podemos apreciar o resultado da junção de todos os pontos anteriores. Aqui a participação da tribo é essencial, e só possível após a deliberada estratégia montada nos pontos anteriores.

Neste ponto é essencial a interacção da tribo. A criação do My Nokia onde cada utilizador pode personalizar o seu telemóvel impulsionou a que a Nokia deliberadamente abrisse alas à imaginação da sua tribo, permitindo que os próprios criassem aplicações para os seus telefones. No Nokia Forum (oficial) é possível tirar todas as dúvidas sobre qualquer tipo de aplicação de qualquer um dos modelos de telefones.

O Nokia Club onde os fãs trocam ideias e opiniões e recebem todas as actualizações, as actividades que a marca patrocina com o intuito de reunir os seus consumidores, a sua tribo (ex: Nokia Theatre, Nokia Xpress Bands, Nokia Music Rooms,), com concertos, peças de teatro, concursos, enfim as mais variadas formas de envolver a sua tribo de uma forma activa com o seu produto. Por fim a marca ainda se envolve em acções de patrocínio e parceria. A titulo de exemplo, a Nokia Surf Academy, uma parceria com a Alfarroba Surf School, onde promovem aulas gratuitas em algumas das principais praias de Portugal dadas pela escola.

Não poderíamos deixar de referir as vantagens e desvantagens desta técnica de comunicação. O Marketing Tribal consegue criar proximidade com a sua tribo gerando um sentimento de pertença por parte dos seus elementos, gera um ciclo de consumo em torno dos seus produtos e leva o consumidor a colocar o preço em 2º lugar, sendo a emoção o principal impulso da compra. Mas, tal como vantagens, o marketing tribal apresenta também desvantagens. Esta técnica de comunicação contem um forte carácter pessoal, sendo direccionado para nichos e não para o publico em geral; dirige-se a um segmento especifico e tem pouca aceitação por parte de outros segmentos; necessita de uma constante actualização para evitar a saturação.

Com tudo isto podemos então concluir que o marketing tribal tem como objectivo criar uma comunidade activa à volta de um produto ou serviço, com o intuito de fidelizar o seu cliente focando-se sobretudo no lado emocional e numa perspectiva social.


Fontes:
. Maeketeer - nº143 Junho 2008; Artigo – “Marketing Tribal: Os caso da Apple e da Mini.”; pag.68.

Links:
. comunicacaomarketing.blogspot.com
. www.nokia.pt
. www.nokialivedfw.com
. http://nokiatheatrenyc.com
. http://www.forum.nokia.com
. http://www.nokiatrendslab.com/home.php
. http://www.nokia.pt/surfacademy

Sunday, October 12, 2008

Comunicar é partilhar.

Uma Partilha de Antepassados:

A comunicação desde cedo se mostrou como uma enorme partilha. Sempre existiu necessidade de comunicar e partilhar tanto informação como conhecimento ou mesmo emoções.
A Comunicação surge mesmo na pré história, nos primórdios do ser humano. Neste período da história começa o grande ciclo da comunicação. Este ciclo vai envolver todo o desenvolvimento do Homem, pois o desenvolvimento está ligado á globalização da informação.
A comunicação surge então na pré-história e como tal imaginemos os processos mais rudimentares de comunicação, mas ao mesmo tempo olhemos para eles como a base daquilo que hoje somos. Comecemos pela forma como comunicavam entre eles, sabendo desde já que a linguagem verbal estava longe de ser descoberta. Podemos então dizer que entre si os nossos antepassados pré-históricos comunicavam através de sons e formas de estar, mas isto não chega. Na verdade a comunicação na pré-história foi muito mais longe. Existem três exemplos muito fortes de avanços na comunicação por parte do Homem a comunicação por sinais de fumo (a primeira forma de comunicar á distância), a utilização de tambores e outros instrumentos musicais (muito rudimentares, claro), e as pinturas rupestres, que ainda hoje são um fascínio para os nossos olhos e fonte de grande comunicação tanto no passado como hoje em dia para decifrarmos esse mesmo passado. Além disso as pinturas não serviam apenas para relatar caçadas ou representar animais selvagem, mas também para se identificarem pois muitas vezes pintavam mãos ou símbolos identificativos.

Viajando uns anos no tempo chegamos a uma civilização mais avançada tão avançada que inventa a primeira forma escrita, atreves de símbolos, a civilização Egípcia e os seus hieróglifos. Os Egípcios eram uma civilização muito avançada para a altura, além de símbolos com os quais podiam comunicar até mesmo á distância pois também inventaram o papiro, que lhes permitia conservar e transportar a informação que desejassem (pouco mais tarde os Chineses descobriram o papel derrubando o papiro). Os Egípcios tiveram também envolvidos noutro grande marco comunicacional, o aparecimento dos números.
Os Egípcios faziam trocas comerciais com os Fenícios e estes segundos sentiram a necessidade de contabilizar as suas trocas e assim surgem as primeiras formas numerais, e não só, os Fenícios criaram os primeiros símbolos alfabéticos sendo mais tarde criado pelos Gregos (α e β).

Os Gregos, a civilização mais equilibrada alguma vez conhecida, foram os responsáveis pelo aparecimento do alfabeto. Esta descoberta foi muito importante para o fenómeno da comunicação porque se tornou uma das principais bases da nossa comunicação (não de todos os tipos de comunicação). Mas é claro que a comunicação não se fica por aqui, há muito mais formas de partilharmos a informação além de a escrevermos graças aos Egípcios, Fenícios e Gregos e a guardarmos em manuscritos ou livros para os nossos sucessores lerem ou até mesmo aos sons e ás pinturas da pré-história.

Os Romanos vieram provar isso, sendo responsáveis por uma enorme partilha de informação tendo espalhado o latim por várias civilizações.
Na tentativa de espalhar a Pax Romana, os Romanos traçaram mais um marco importante para o ciclo da comunicação, não se resumiu apenas á transmissão do latim mas também uma outra serie de conhecimentos que ainda hoje nos acompanham.
È claro que nestes contextos na pode ser deixada de parte a civilização Portuguesa de audazes navegadores que estabeleceram comunicações entre povos longínquos onde até então ninguém tinha chegado, unindo culturas, trocando conhecimentos e outras coisas desconhecidas até ao momento. Tudo isto faz parte da comunicação, tudo isto faz parte da partilha que é a comunicação, e se assim não fosse hoje ainda seriamos seres pouco avançados senão mesmo pré-históricos.


A Partilha Global:

Depois deste salto ao passado vamos em poucas palavras analisar o nosso presente e quem sabe pensar um pouco no futuro, no que toca á comunicação.
A partilha global de que falamos e que hoje vivemos só foi possível graças ao aparecimento dos Mass Media.
Tudo começou com o aparecimento da prensa de Gutemberg, foi quando surgiu o jornal, num formato muito rudimentar como é obvio. Mas durante muitos anos foi o jornal o grande responsável pela globalização da informação embora por vezes não fosse tão rápida como se desejava.

Mais tarde surge a revolução sonora com o aparecimento do rádio. O rádio tornou-se o mass media do momento onde as noticias já poderiam correr o mundo em pouco tempo. Assim estávamos mais perto de atingir o conceito de aldeia global, ou seja a informação era uniforme, todos podiam saber o que se passava.
Mas, foi com o aparecimento da televisão que o mundo se tornou na tão desejada aldeia global, um mundo onde podemos ver em directo uma guerra que decorre no outro lado do globo, um mundo onde somos confrontados com todo o tipo de informação, mesmo a que não queremos ver.
Sendo a rádio ainda um meio eterno e a televisão quase insubestituivél, que mais poderíamos necessitar??
O ultimo meio de partilha, aquele que aponta para o futuro da informação, aquele onde podemos escolher e procurar a informação que queremos, aquele que nos permite contactar e até mesmo ver pessoas a km de distância, a Internet. O mais recente e menos explorado Mass Media, mas ao mesmo tempo aquele que se tornará (pensamos nós) o mais forte, mais capaz de satisfazer as necessidades de uma civilização global que vive em função desta enorme partilha chamada comunicação.


*Algumas datas históricas;

Escrita - 3200 a.c.
Papiro - 2200 a.c.
Pergaminho - Século II a.c. (199 a.c. / 101 a.c.)
Papel - 105 d.c.
1º jornal em papel (manuscrito) - 713
Imprensa pré-industrial - 1605
Imprensa industrial - 1785
Prensa de Gutemberg - 1455
Telefone - 1860
Rádio - 1893
Televisão - 1924
Internet - 1969


*Fontes de imagens:
1-http://www.meusestudos.com
2-
http://agnazare.ccems.pt
3-http://www.geocities.com
4-http://12-efe.blogspot.com
5-http://organismo.art.br
6-http://jeromeprophet.blogspot.com

Sunday, October 5, 2008

Comédia como arma publictária.

"A publicidade pode ser definida como a actividade profissional dedicada à difusão pública de ideias associadas a empresas, produtos, ou serviços, especificamente, propaganda comercial."

Na realidade a publicidade é muito mais do que isso do ponto de vista de uma marca, é um dos instrumentos do marketing, resultado de um exaustivo estudo de mercado, que acaba por se traduzir na forma final de atingir o nosso público. A nossa mensagem, a nossa imagem e aquilo que queremos que pensem de nós é muitas vezes transmitido na campanha publicitária. A publuicidade é sem dúvida uma ferramenta de comunicação essencial para o ataque final a um mercado totalmente virado para o consumo.

Entre várias formas de fazer publicidade, umas mais ousadas outras menos, neste tópico pretendo explorar a comédia como forma de facilitar a percepção e memorização da mensagem.

Sem querer de qualquer forma plagiar trabalhos alheios, limito-me apenas a postar e comentar os conteúdos, assim como expor as fontes de recolha.

Com tudo isto pretendo apenas demonstrar como a comédia pode ser um grande aliado da publicidade. Se grandes ideias fazem a diferença então porque não torna-las um pouco mais engraçadas?

Como é obvio, nem sempre podemos aplicar comédia na publicidade, pois nem sempre isso será uma vantagem, mas como em todos os ofícios devemos saber como e quando utilizar as devidas ferramentas.

Com tudo isto espero agradar a gregos e troianos com as mais variadas campanhas publicitárias que vou escolher.

Assim sendo, para começar vamos ver como a publicidade cómica pode ser socialmente responsável...




Mesmo os temas mais controversos por vezes podem ser retratados de uma forma cómica e não perder o seu conteúdo informativo.

A comédia não é de forma alguma uma fuga à publicidade responsável com temas que preocupam a nossa sociedade. Portugal não é excepção.

Quem não se recorda da publicidade Control...de quem é isto?
Foi uma publicidade nos inicios de 90, numa fase em que se tornou prentória a nessecidade de utilizar preservativo nas relações sexuais.
Retratava uma sala de aulas onde o professor encontra um preservativo e prontamente pergunta: "De quem é isto?". Todos os alunos presentes na sala se levantam afirmando que aquele preservativo lhes pertence.
Com tudo isto, mesmo tendo um caractér cómico, este anuncio fez parte de uma das campanhas mais arrojadas de sempre, principalmente pelo tema que retratava e a forma como o fazia. Foi o inicio de uma nova fase, onde se exploraram as novas mentalidades.
Sem dúvida que a marca de preservativos Control conseguiu contornar a polémica deste tema com alguma comédia.

Para quem não se recorda aqui vai...



(espero que seja possível visualizar o vídeo, infelizmente pode acontecer não fazer o upload)

Caso não consigam visualizar este video, decidi colocar aqui disponivél outro, sobre a mesma temática, não tão controverso (os tempos são outros), mas sem dúvida tão engraçado como o 1º.
Este diz respeito a outra marca...Durex...e deste nenhum escapa!


http://www.youtube.com/watch?v=bizJWtJ0xXo

Quem disse que a publicidade responsável não pode ser engraçada?
Volto brevemente para mais anúncios interessantes.


*A definição de publicidade foi retirada da página http://pt.wikipedia.org/wiki/Publicidade.
O primeiro video foi retirado da Dailymotion.com, o segundo do Netlog e o último do Youtube.